Toda a mulher tem uma história de superação na vida. A superação de uma doença, uma separação, uma perda, um desafio pessoal ou profissional. Bobagem dizer que a vida é uma caixinha de surpresas, não é mesmo? Mas é. E como lidar com as surpresas não esperadas, as mais desagradáveis da nossa vida? Especificamente para mim, uma mulher de 38 anos, paulistana, repleta de raízes e referências mineiras, esposa, filha, jornalista, e com uma série de outros predicados, pois somos muitas em uma só, superação nunca fez tanto sentido como há exatamente quatro anos. É difícil contar essa história. Mas quero contá-la para que a partir dela, eu e tantas outras mulheres tenhamos voz e cada vez mais espaço.
A minha maior superação até hoje foi ter enfrentado a morte inesperada e violenta do meu pai. Era um sábado de manhã, ensolarado, eu teria um dia repleto de alegria. Era o esperado, 31 de agosto de 2013. Mas a vida às vezes não é o que a gente espera. Naquele dia, amigas que nunca tinham vindo em casa estariam presentes para um almoço mineiro. Não sou muito de cozinha, mas um bom almoço mineiro, eu tinha certeza que poderia oferecer. Minhas raízes, minha vida, meu dia, tudo alterado por um acontecimento que eu jamais vou esquecer.
Sabe aqueles “insights” de mulher? Tive um daqueles às 9h e pouco da manhã. Acordei estranha e aquela semana já tinha sido esquisita. Estava com um sentimento de angústia, algo que não sabia definir. Era um sábado ensolarado, era pra ser feliz. Um aperto no coração fez eu ligar para o meu pai antes mesmo de ligar para a minha mãe, o que não era comum. Depois daquela ligação, nada mais foi igual. Palavras breves comentando o passeio no teatro que faríamos no dia seguinte, a conversa trivial do sábado de manhã. Meu pai como sempre pedindo para eu cuidar da minha mãe. Eles estavam separados, mas mesmo assim eram muito amigos. Se falavam todos os dias. De repente, a conversa interrompida. Escutei a pior conversa da minha vida, do outro lado da linha meu pai estava sofrendo um assalto. Em certo momento, ele falou: “eu já disse que não tenho mais dinheiro”. Do outro lado da linha, o meu desespero.
Barulhos desconexos, a vontade de sair dali, sumir, desligar, mas eu não conseguia. Quis ser uma super heroína, alguém com poderes especiais que pudesse fazer algo. Mas era apenas eu e naquele momento, me sentia a pessoa mais frágil do mundo. Quando a ligação caiu, foi como se tivesse levado uma facada. Lembro da sensação horrível, o corpo tremendo, o sentimento de não saber o que fazer. Mas o pior de tudo foi sentir verdadeiramente que o pior tinha acontecido, algo muito ruim, eu sabia. E agora? O que fazer a partir dali? Minha vida estava parecendo um filme de terror com um roteiro que se seguiu com as piores revelações. Entre ligações para a polícia, total ineficácia (liguei para pedir ajuda e disseram que não poderiam ir ao local do assalto que era o trabalho do meu pai), o que se seguiu foi um pesadelo. Sem qualquer apoio da polícia, seguimos eu, minha mãe e meu marido para o depósito de reciclagem do meu pai – ele era um homem simples, mas extremamente culto, que adorava ler os inúmeros livros que ali chegavam. Lá vi o sangue escorrido no chão próximo de uma cadeira. Desespero. Ficamos sabendo que ele tinha levado um tiro e foi levado para um pronto socorro próximo. No momento do assalto, ele estava atendendo um cliente que tinha escapado ileso. Foi ele quem deu as primeiras informações. Seguimos eu, minha mãe e meu marido para o pronto socorro. Era sábado, ensolarado, 31 de agosto de 2013. O pior dia de todos. A pior noite. E o que estava por vir era ainda pior. Chegando no hospital, lembro da cara desolada e completamente sem saber o que dizer da médica que acredito por total falta de preparo (e aqui é uma crítica, pois ela jamais poderia ter feito isso) nos colocou dentro de uma sala, onde meu pai tinha tentado ser atendido. Daí ela falou com todas as letras que ele infelizmente não tinha resistido. O tiro tinha pego numa artéria ou veia importante, não me lembro o nome. Hemorragia interna. Era muita informação naquele momento. Vi meu pai morto numa maca. Imóvel, sem vida. Não era nem 11h da manhã. O tempo parou. Não dá pra esquecer aquela imagem e não é clichê dizer que um buraco se abriu. Abriu no chão, na minha vida, sugou tudo. Naquele momento, eu gritei alto como criança. Criança que não era mais. Meus 34 anos de vida e de repente tudo mudou. Gritei alto, gritei sem parar, gritei nãooooooo sem acreditar. Vi minha mãe se despedaçando, meu marido sem saber o que fazer e eu consumida por toda aquela dor. Estavam ali definidas as piores 24h da minha vida dos meus até então 34 anos. Penso em tudo isso às vezes tentando assimilar como pode ter sido verdade o que aconteceu. Quem dera fosse um pesadelo, algo irreal. Boletim de ocorrência, descaso novamente da polícia, afinal é tão normal morrer assim em São Paulo, não é mesmo? É só mais um caso, só mais uma vida, só mais uma família morta por dentro. Revolta.
Aviso à parentes e amigos, IML, mais descaso, espera infinita pela saída do corpo do meu pai. Funcionário dizendo que ele teve “azar”, porque não entendeu como ele tinha morrido pelo lugar que tomou o tiro. Vazio, dor, revolta, indignação, espera. Até hoje dói muito lembrar. A marca desse dia vai ficar para sempre, o que vivemos ali, tudo o que passamos. Mas como não lembrar e esquecer? Impossível.
No decorrer de todo esse tempo entre tantos aprendizados, um deles ficou mais forte com o processo de realização do blog. Falando com outras pessoas e ao mesmo tempo repensando a minha própria vida, entendi que superar não significa esquecer o passado ou jogar o “lixo” pra debaixo do tapete, como se nada tivesse acontecido. Superar se trata sim de seguir em frente, mas sem deixar para trás a sua história. Esse é o seu legado, quem você é, fingir que não aconteceu, ignorar aquela ferida, só vai fazer mal. Encarar a sua história de dor de frente e seguir. Isso sim é superar.
Acho que também vale dizer que eu e o seu José Luiz não tínhamos uma relação perfeita. Por inúmeros anos, muitos mesmo, durante toda a adolescência e até adulta, tive grande dificuldade de me entender com o meu pai. A gente não se dava, parecia não se gostar. Aí é outra história, mas o que importa dizer é que nos últimos anos de vida dele, nos aproximamos muito. Descobri meu pai e ele descobriu em mim sua filha. Nos tornamos grandes amigos, nos reconhecemos. Foi lindo ter essa oportunidade. Éramos e somos extremamente parecidos. O riso fácil, a simpatia, aquela ingenuidade de quem prefere sempre acreditar nas pessoas. Foi um grande acerto em vida, sem remorso, sem deixar para depois. Coração limpo. E entendam o que vou dizer, mas acredito que ter tido a oportunidade de estar com meu pai mesmo que não presencialmente nos seus últimos momentos de vida, foi uma espécie de presente, escolha, um fechamento triste, mas ao mesmo tempo muito significativo da nossa história. Há muitas coisas que fogem da nossa compreensão, mas naquele momento é como se eu tivesse escolhido estar ao lado dele de alguma forma para passarmos essa dor juntos e foi assim que nos despedimos dessa vida. Eu acredito em outras, num reencontro…
Ensinamentos
A minha história foi um divisor de águas, o “ritual de passagem” mais escuro que já atravessei. Por um tempo fiquei apática, sem cor, sem alegria, sem nada. Não sabia como retomar a vida. Na verdade nem queria. Só pensava em ajudar minha mãe a passar por tudo aquilo. Vivi todo o luto que tinha que viver, chorei muito e ainda choro sempre que preciso. Sem vergonha. Deixei a dor apertar, corroer, me dilacerar. Mas depois, aos poucos, a fé e o meu amor pela vida me resgataram. Descobri que podia ainda ser feliz, podia sorrir, podia imaginar um futuro mesmo sem ele. Voltei a fazer terapia por um tempo, comecei a prestar mais atenção em mim e nas minhas vontades. Me permiti ter vários momentos de introspecção e num deles muito importante, veio a inspiração para o blog. Transformar a dor em algo maior e que não servisse só a mim, mas fosse um instrumento para levar alívio para outros corações. É o meu desejo mais sincero. Ainda não sei direito o que é o “SuperAção”, mas nos últimos três anos, essa vontade de realizar o blog me acompanhou e decidi não negligenciar tamanho sentimento. Acho que essa é a minha redenção e a melhor maneira de lidar com todo esse inesperado que é viver. A melhor resposta ao que passei foi levantar, mesmo depois de cair feio, e não esquecer de nada. Porém e apesar disso, continuar sorrindo, apreciando as manhãs de domingo, as reuniões de família, os amigos, o olhar terno do meu cachorro, os verdadeiros sentimentos.
Hoje, quando vejo inúmeros casos de mortes violentas no país, impossível não pensar no que me aconteceu. É desagradável, desconfortável, indigesto, mas não dá para calar a boca, o peito, e não falar. Meu pai não voltará, mas e tantas outras histórias, e tanta vida que se perde, e o tratar a violência como algo já banal e inserido na nossa vida cotidiana?
Não pode ser assim. O “SuperAção” não está aqui para falar somente de luto, mortes por violência e a superação que envolve isso, mas também queremos contar essas histórias e levantar essa bandeira do que não deve acontecer mais. Não deveria acontecer, não é aceitável. Não quero que a vida do meu pai seja resumida em mais um número de estatística de latrocínios em SP no ano de 2013, assim como a história de vida de muitas pessoas. Elas tiveram uma vida, uma família, um lugar no mundo. Não são apenas mais um número. E seus entes queridos ficaram aqui. Cada vida que se perde é uma família destruída e anos para se recuperar. E nem todo mundo se recupera.
Vivendo o que vivi, o significado de SuperAção para mim é simples: continuar a viver com a pessoa que eu vim pra ser. Saber viver com a dor ou com as feridas que carregamos. Impossível não tê-las, mas é possível seguir em frente com alegria, amor, fé e propósito. Não deixei de ser quem sou, e criei uma consciência muito maior do que está ao meu redor. Fui até o fundo do poço para descobrir que ainda amo viver e que superar tem a ver com isso; amor pela vida, pelo mundo e em primeiro lugar, por você mesmo.
Espero que a minha história e tantas outras que vamos contar, ajudem você a superar algo parecido ou não, porque esse é o meu propósito. Se nós todos compartilharmos nossas dores e aprendermos a olhar o próximo com compaixão, é bem provável que a vida fique mais leve. E é essa troca que nos torna humanos.
Maria da Penha
Shi, lindo e emocionante o seu depoimento. Não tem como, um filme passa na minha cabeça e revivo todo aquele dia que jamais imaginei passar em minha vida. Claro, é muito difícil, mas estamos aqui, como diria sua avó “entre trancos e barrancos”, numa busca constante, fortalecendo nossa fé e acreditando em dias melhores.
Você é uma pessoa especial, guerreira, determinada e cheia de luz. Tenho certeza que esta árvore frutificará e eu estarei aqui torcendo pela sua felicidade e sucesso. Te amo
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Obrigada mãe! Sei o quanto sofremos e se estamos aqui hoje é porque também permanecemos juntas. Quanto aprendizado! Te amo eternamente. Obrigada por tudo!
João Celso
Shi, como sempre você toca de maneira sem igual nossos corações. Tem muita verdade e amor em tudo que você diz e escreve. Outra coisa muito importante é a força e oportunidade que está trazendo para outras pessoas com o “Superação”. Fazer com que elas reflitam sobre suas vidas e superem seus desafios.
Te amooooo!!!
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Também te amo meu amor! obrigada pelas palavras tão lindas! Você sabe mesmo do meu propósito e está aqui comigo sempre me apoiando! Que bom que temos um ao outro.
Edilene Bernadochi Panzenboeck
Shi!!!!!
Com certeza essa foi a sua maior superacao de tantas que sabemos que passamos por essa vida .
Parabéns por ser essa mulher , filha, esposa e menina maravilhosa , que apesar de tantos obstáculos sempre tem um sorriso aberto para nos receber .
Tenha muito sucesso , pois você é merecedora .
Bjs
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Muito obrigada Edilene querida! As superações são muitas mesmo e estamos aqui nessa vida pra isso… viver e aprender com tudo isso, não é mesmo? Obrigada de coração! beijo grande
Ana Silvia
Querida Shirley,
Uma historia triste, mas escrita lindamente.Perdi meu pai a 4 meses e éramos muito ligados.Entendo tudo o que escrevestes.
A tristeza diminui, mas a saudades só aumenta.
Parabéns pelo blog e pela iniciativa.
Bjs e muito sucesso!!!
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Muito obrigada Ana Silvia querida! Meus sinceros sentimentos pela perda do seu pai. Sei o quanto é duro, mas é importante viver essa dor para seguir em frente. A saudade é eterna mesmo! Mas Deus é tão maravilhoso que com o tempo nos faz suportar tudo isso. beijo grande e obrigada!
Carolina
Minha querida amiga, você é um ponto de luz na vida de todos que têm a oportunidade de te conhecer. Às vezes é difícil para as pessoas perceberem o que uma notícia ruim assistida aleatoriamente num jornal de TV gera no coração das famílias que sofrem com a violência. Nos sentimos separados como se o que se passa com o outro não faz parte de nós… aos poucos percebemos como esta atitude torna a nossa sociedade pior, mais fria e acaba fortificando a violência, pois quando ignoramos o mau ele não deixa de existir, ao contrário, se fortalece.
Obrigada por mostrar a sua história para nós, para que possamos ser melhores e quem sabe viver num lugar melhor. Também sou uma visionária como você! Não vamos perder a alegria e a esperança!
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Minha amiga maravilhosa, minha melhor amiga Carolina Langrafe! fiquei emocionada de ler suas palavras! não é à toa que nossos caminhos se cruzaram nessa vida e já devem ter se cruzado em outras também. Que bom que somos visionárias e ainda acreditamos no ser humano, na alegria, na esperança de dias melhores! Você escreveu lindamente sobre o problema que vivemos; de não nos identificarmos com a dor do outro, achar que o que acontece na TV, essas notícias horríveis não tem nada a ver com a gente. Essa dor profunda me ensinou que tem a ver sim e justamente o que você disse: não podemos ignorar o mal e ficar alheios a tudo isso. É levantando a cabeça, contando nossa história, promovendo a interação entre as pessoas que vamos chegar num lugar melhor. É o que eu quero com o blog! beijo grande
Lili
Ah, Shi!!! Super Shi-Ra!!! Que projeto lindo, que entrega de alma! Me emocionei aqui. Orgulho de você, querida! Obrigada por, desde sempre, manter as portas abertas, principalmente as do coração
Conte sempre comigo! Beijão e vida longa ao SuperAção!
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Lili querida, somos mulheres assim de coração aberto! Obrigada pelo carinho! muito bom saber que posso contar com vc! beijo grande e vida longa mesmo ao SuperAção!!!
Gabriela Ferigato
Shi,
Fiquei muito emocionada com o texto. Parabéns pela sensibilidade e coragem em compartilhar a sua história e servir como inspiração para as pessoas.
Lindo projeto.
Bjs,
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Obrigada Gabriela Ferigato querida! que bom que você se sentiu inspirada… é isso o que eu quero! Que as pessoas reflitam, troquem, e que a gente possa se unir para mudar as coisas! bj grande
Bea
Shi,
Que importante esse trabalho! Parabéns! Não só o de colocar para fora, como também, dar espaço a outras mulheres com histórias que desafiam a própria certeza do que estamos fazendo aqui. Você é uma mulher incrível e muito solidária aos outros. Escutar sempre foi seu dom. E, sei que esse projeto será um sucesso por isso. Um beijo com muita alegria e sucesso sempre!
Beijo grande,
Bea
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Obrigada Bea! to vibrando aqui com o seu comentário e a certeza de que estou fazendo algo que vai muito além de mim mesma! É isso o que eu quero! Dar voz a outras mulheres e a tantas histórias que como você disse muito bem “desafiam a própria certeza do que estamos fazendo aqui”. Um beijo enorme!
Marianne Prast
Minha querida amiga Shimboquinha!!!
Fiquei muito emocionada, chorei e lembrei daquele dia terrível que foi um soco no meu coração quando recebi a notícia e não fazia ideia de como estaria minha amiga. De lá para cá, muitos momentos de tristeza, reclusa e superação também. É inspirador observar como todos os seus dias são vividos de forma única, intensa, forte. Que nos faz enxergar e refletir que a vida é uma oportunidade e aqui temos a missão de seguirmos adiante e sermos melhores uns com os outros. Dividir sua história e abrir espaço para outras tantas que virão, certamente nos fará refletir sobre nosso papel na sociedade, sobre o que devemos fazer e priorizar na vida também. São muitas reflexões….. Desejo muito sucesso sempre! Te amo!! beijo enorme!
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Minha amiga do coração, de alma! Obrigada pelas palavras Mainezoca querida. Você acompanhou muito desse processo… sabe que é uma batalha grande e diária nos mantermos. Mas isso é viver! Que eu possa mesmo provocar essa reflexão e trazer muitas histórias nesse espaço criado com tanto amor e propósito. Espero ter vc sempre comigo de qualquer jeito! Te amo também!
Jéssica Cruz
Parabéns pela iniciativa Shi! Eu não acredito em acasos, acho que tudo pelo que passamos tem um propósito que, às vezes, não conseguimos ver de imediato. Aprendizados com certeza foram tirados dessa dor e, hoje, você é inspiração para muitos, acredite!
Muita luz e amor no coração!
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Muito obrigada Jéssica Cruz, querida! Eu também não acredito em acasos e sim que tudo tem um motivo, um propósito! Muita luz e amor no coração para nós! <3 beijo grande
Ju De Mari
Shi, muita luz ao seu projeto e à mensagem, tão bonita quanto importante, que você está compartilhando. Seu relato me emocionou. Sua força é o amor que fica. Um beijo!
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Oi Juliana,
Muito obrigada! Sem dúvida a força de seguir em frente vem do amor que fica e o amor pela vida! Obrigada por ter prestigiado. Fiquei muito feliz! beijos
Edna
Shi, querida. Amei seu post, seu novo espaço, o propósito e tudo mais. Abrir o coração já é algo muito nobre. Compartilhar e ajudar os outros então… Tudo isso tem a sua cara! Parabéns! Mesmo que eu tenha te conhecido nos tempos em que o céu parecia sempre azul, tenho noção de quantos socos, tropeços e cicatrizes surgiram nesse tempo em que não nos esbarramos no metrô. O texto ficou bem bonito <3 Espero que toque todos os corações e ajude a humanizar as pessoas (soa estranho, mas é isso mesmo). Beijos, muito amor pra você e sua família.
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Edna querida, que gostoso ler o seu comentário! pois é… há quanto tempo nos conhecemos, não? desde lá muitos tropeços mesmo e socos da vida! Mas a gente sobrevive, aprende, cai, levanta! O que eu quero é mesmo tocar os corações das pessoas, e fazer justamente isso que você disse: humanizar! Pode soar estranho, mas é o que a gente precisa! Acho que todo mundo com amor no coração, como nós, sente isso! beijo grande e muito amor para você e os seus também! <3
Marcia Ferraz
Shi, antes de tudo, parabéns! Empreender abarcando corações que renasceram, ressurgiram, exatamente como também você o fez, é coisa de mulher determinada, que persevera e move-se pela fé e gratidão. Com todos esses ingredientes eu não tenho dúvidas que alcançará todos os oceanos sem riscos de naufrágios. Apesar da alavanca ter sido uma dor dilacerante, qual fênix você a transformou em algo extremamente belo e louvável! Felicidades minha linda! Conte comigo! Beijos
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Obrigada Marcia querida! Quero que uma hora dessas a gente se conheça pessoalmente! quanta verdade você disse… mover-se pela fé e gratidão é o que nos faz sair da cama todos os dias, querer bem, seguir o nosso caminho. E você também que escreve tão lindamente seus textos no seu blog com tanta intensidade. Admiro esse nosso propósito de por meio das palavras tocar corações e proporcionar uma troca verdadeira! bj grande
Amanda Parra
Shi, que sua dor e o seu amor sejam cura para você e para muitas outras <3 Lindo seu projeto, que acalente muitos corações!
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Amém Amandita querida! Que assim seja! Obrigada e beijo grande <3
Hugo Soares Pereira
Muito legal a iniciativa Shi! Espero que com esse canal, as pessoas encontrem um norte na vida para continuar seguindo em frente e que absorvam aprendizados das histórias.
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Muito obrigada primo e afilhado querido! Espero mesmo que esse canal seja uma forma de ajudar outras pessoas que passam por todo o tipo de superação! fiquei feliz que vc apareceu aqui pra ver! beijo grande
Marcia Setsuko Suzuki
Querida Shirlei, parabéns por compartilhar sua dor e superação. Desejo que tenha muito sucesso e que seu propósito se realize. Um abraço muito carinhoso.
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Muito obrigada Marcia querida! Que assim seja! um abraço muito carinhoso também!
Jéssica
Shi querida, eu já conhecia a história, mas ver você contando assim foi algo muito forte, foi como se você tivesse aberto sua alma e acho que isso é umas das coisas mais importantes para tornar esse blog é seu sonho real. Segui com você em cada palavra e acredito muito na força do compartilhar, da troca, da experiência, do apoio e da compreensão. Juntas somos mais fortes e sei que o SuperAção chega para ajudar nisso. Parabéns pela iniciativa, pelo texto e principalmente por ser esse sol que irradia alegria de viver por onde passa. Você é um caso raro. Um beijo. Jé
Samanta
Shi, que texto vibrante e lindo! Vc conseguiu passar sua superação de maneira clara, emocionante e reflexiva! Que Deus continue abençoando sua vida, e que vccontinue vivendo a vida intensamente….sorrindo, chorando, amando…abraçando o mundo! Que muitas vidas possam ser alcançadas por este projeto. Bjo enorme querida!!! Muito orgulho de vc!!
Cezira
Shi querida, vc faz o nosso mundo melhor, gratidão por existir. Parabéns pela iniciativa, pela maneira linda de tratar uma dor tão grande, por dilacerar mais uma vez seu coração por um proposito tão nobre. Que sua luz e sua alegria se intensifiquem a cada dia. Obrigada!! Super beijo.
nora
Shi….
Tive que escrever entre lagrimas… vivi varias vezes essa historia… li como se pudesse mudar o final… incrivel o texto… mais incrivel a superação que eu presenciei varias vezes… obrigada por existir nas nossas vidas… por ser tão generosa… e por nos insentivar a superar as perdas da vida! Te amo
Parabens a ideia do blog é sensacional e ja impactou para sempre!!! Deus abençoe
Juliana
Shi,
Lembro com clareza deste dia, do telefonema, da tristeza de sequer saber ao certo o que dizer a você num momento de tanta dor. Todas as vezes que ouço uma notícia de mais uma morte violenta me lembro do seu pai e em quantas famílias ainda terão de passar por isso. Seu depoimento é tocante, forte e inspirador. Obrigada por dividir e que o SuperAção traga histórias de outras mulheres fortes e guerreiras com você. Um beijo !
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Obrigada Ju querida! Que feliz tb que tive tanto apoio seu naquele momento tão duro pra mim. Vc foi incrível… ficou do meu lado, se preocupou comigo o tempo todo! Poucas pessoas tem essa generosidade de estar ao seu lado mesmo, de verdade, num momento como esse. E você sempre se fez presente. Muito obrigada! <3
Joana
Que sorte eu tenho de encontrar com mulheres tão fortes, comunicadoras, contadoras da vida, como você Shirley. Guardo teu carinho aqui na Bahia, Qualquer hora vem buscar! Bjs
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Ô Joana querida… que grata surpresa ver o seu comentário aqui! o seu carinho tb tá aguardado aqui… em Sampa e no coração! vontade de te dar um abraço daqueles bem apertados, como a gente costumava dar hehehe. Beijo grande
Tiago
Shirlei, parabéns pela iniciativa e pelo projeto. Tenho certeza que muitos vão se identificar e cada nova história irá ajudar as pessoas a superarem suas dores ou perdas. Muito sucesso para você. Abraços.
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Muito obrigada Tiago! E obrigada pela sua parcela nesse projeto! sem você eu não o teria construído! grande abraço.
Patricia Dapare Botechia
Parebéns pelo projeto! Histórias nem sempre tem finais felizes, mas com certeza nos trazem mto aprendizado. a dor tbem ensina e acho que vc aprendeu isso da pior forma. Pra mim superar é isso, poder falar com a expressão do amor, mas sem a expressão da dor. Senti sua história assim, por pior que tenha sido, consegui sentir mais amor que dor no seu relato. Eu realmente sinto muito, Fique com Deus! E mais uma vez sucesso para seu projeto e que ele possa levar esperança, luz e muita inspiração para outras pessoas, o mundo precisa disso! Beijos
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Patrícia, que gostoso ler a sua mensagem! Muito obrigada pelo carinho! Sem dúvida a dor ensina… e muito! E realmente e felizmente sou feita mais de amor do que de dor. As cicatrizes existem, mas sigo firme no meu propósito que é viver aqui buscando o melhor. Espero mesmo que o SuperAção leve esperança, luz e inspiração, como vc disse. Um beijo grande
Luciana
Que história Shi,
Quem te ve assim sorridente, feliz com a vida, uma mulher contagiante, não pode imaginar a dor que passou, realmente uma superação!! Uma forma de mostrar que a vida ainda nos traz muitas felicidades mesmo após grandes perdas, basta nos permitirmos !! Parabéns!!!
Lindo texto, linda prosa !
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Obrigada Lu querida! Pois é…isso também é algo que quis mostrar com a minha história. Você apontou muito bem dizendo que quem me vê não imagina toda essa história. Não falo de você é claro, mas muita gente acredita que vive numa bolha e está isento de passar por isso. Infelizmente não é verdade. Acho que é importante promover essa reflexão do quanto estamos vulneráveis como ser humanos com esse estado de coisas que não deveriam mais acontecer. E precisamos lutar! um beijo muito grande!
André Luiz R. Lopes
Ai, Shi… que tocante… Sua história me toca por tantos… tantos lados… Claro… primeiramente o humano… Desde a faculdade, você sempre foi uma meninona! Riso fácil… até certo ponto Inocente… “Oh, como sou meiga!”… A tragédia deveria atingir vários outros, menos você… Mas atingiu. Nessas horas, o coração de quem está em volta fica mais apertadinho que uma uva passa. E o risco do nosso mundinho perder essa sua luz brilhante? O texto mostra que a superação vem e essa sua estrela voltou! Outro ponto que me revolta é a condução da nossa política de segurança de um governo que insistem em reeleger… mas, enfim, não cabe aqui tanto o debate. Mas revolta. A cada eleição, sua história volta à mente. E, por fim, só registrar uma das maiores frustrações que carregarei ainda por um tempo no coração. A chuvosa e caótica noite que me impediu de ir à missa e dar o abraço que você merecia… A Ju – doce que só – me representou lindamente do jeito que só ela é capaz de ser… Mas ainda carrego aquela noite em mim. Enfim… Você é uma inspiração, Shi! Fica então o meu abraço virtual distante… apertado!
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Oi Dé querido! fiquei emocionada com as suas palavras! pois é; não é que eu, a “meninona” também fui atingida. E sabe o que é pior? Pode acontecer com qualquer um e isso é o que de fato mais me assusta. Não me aprofundei no debate político, mas quero sim promover essa reflexão! Não é possível esse estado de coisas, essa política de segurança ineficiente que ainda permiti muitos casos como o meu, de tantas famílias vitimadas! Sobre a noite da missa, não carregue essa frustração Dé querido! sua doce Ju levou um abraço tão carinhoso e sincero que me trouxe muito conforto. A missão foi perfeitamente cumprida e eu jamais esqueço! Abraço apertado em vc tb!!! E na Ju! <3
Adriana
Querida Shirley, história linda de amor por seu pai ! Uma história que Deus abriu aspas e se recusa a fecha-las… Você é a raiz de seu pai fincada nessa terra . ele viverá através de vc , sua missão não tem fim, .isso que dá sentido a vida!! Parabéns pelo excelente blog ..
Adriana
Muito obrigado por te me dado o prazer de te conhecer e dividir seu blog com minha história
Adriana Gribel
Shi, que história forte. Renascer de novo a partir de uma dor tão grande como uma fênix e ainda transformar essa dor em motivação para confortar outras dores é muito bonito.
Tenho certeza que sua história e as demais que virão cumprirão este lindo propósito.
Parabéns pela disposição de doar seu tempo à construção deste blog que será um canal de comunicação entre muitas pessoas dispostas a ajudar e outras tantas precisando de exemplos para seguir em frente.